Cigarro eletrônico também vicia e pode causar danos em menos tempo que o cigarro comum.

Uso do cigarro eletrônico pode causar diversos tipos de câncer e doenças respiratórias, como ocorre com o tabaco. Chamado de vape ou caneta, por causa do seu formato, o dispositivo é inalado pelo usuário após o conteúdo líquido ser aquecido pela bateria interna. Assim como no cigarro comum, a composição tem nicotina, entre outras substâncias, como aromatizante para dar sabor. Apesar de ser proibido no Brasil, a estimativa é que 20% das pessoas com idade entre 18 e 20 anos utilizam o cigarro eletrônico no país. O dado é de levantamento da Universidade Federal de Pelotas e da Organização Global de Saúde Pública. No mês de combate ao fumo, a Organização Pan-Americana de Saúde chama a atenção para o crescimento do uso desse tipo de dispositivo, principalmente entre os mais jovens. Oferecido em diversos modelos, o cigarro eletrônico também provoca dependência e muitas vezes de forma rápida que o cigarro. Para se ter uma ideia, a opção na forma de pen drive possui 13 vezes mais concentração de nicotina e equivale a 20 cigarros comuns, alertam especialistas.